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O Município de Paraíso, localiza-se no Centro Norte do Estado de São Paulo, em área de externo domínio de formação adamantina (Grupo Bauru), que na cota 590 m tem uma espessura aproximada de 150 mts.

O município conta com uma população de 5.559 habitantes, sendo 4.817 habitantes, residentes da zona urbana e 742 na zona rural, do total, 2.842 homens e 2.717 mulheres.

  As coordenadas geográficas da sede municipal são as seguintes: 21 graus 01' de latitude sul e 48 graus de longitude W.Gr. A distância compreendida entre o município e a Capital do Estado de São Paulo, em linha reta é de 350 km e por rodovia 400 km Altitude de 500mts. Clima quente com inverno seco.

A temperatura média em graus centígrados das máximas: 33, da mínima 12, e da compensada 22. O Município ocupa uma área de 173 quilômetros quadrados. O Município de Paraíso limita-se com os municípios de Monte Azul Paulista, Palmares Paulista, Pirangi, Embaúba e Catanduva. Conta com serviços integrais de saneamento básico, fornecimento de água potável, rede de esgotos e sanitários, coleta de lixo. A energia elétrica é fornecida pela Companhia Paulista de Força e Luz- CPFL.

Dispõe de serviços telefônicos operador pela Empresa Telefônica S/A. Conta com duas agências Bancária: Banco Nossa Caixa S/A e Bradesco S/A, investindo substanciais recursos no Município, concorrendo para a expansão de sua Agropecuária, Comércio e Indústria, associando-se aos esforços de sua população e diligentes autoridades em sua luta em prol da consolidação do progresso do desenvolvimento e evolução de Paraíso. Dispõe de Agência Postal, gerida pela EBCT- Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O Município é de economia predominante agrícola, cultivando sobre tudo laranja, cana de açúcar e alguns tipos de cereais.

A população é predominante católica expressando sua fé em uma Igreja Matriz e três capelas. Existem um Centro Espírita, um Templo da Assembleia de Deus, e outras. Os principais eventos sócio religiosos locais são: Festa do Peão, as festas de São Benedito e Nossa Senhora Aparecida.

 Durante oito anos, de 1937 a 1945, o Brasil e todo seu território viveu sobre a ditadura de Getúlio Vargas.

Era o poder discricionário. Não houve eleições a nível Federal, Estadual e Municipal.

Durante esse período, Pirangi, nossa vizinha cidade, foi à categoria de Município e Paraíso, então Distrito, ficou jurisdicionado àquele Município e à Comarca de Monte Alto.

Até o ano de 1946 o Subprefeito de Paraíso era indicado pelo Prefeito nomeado de Pirangi.

Resgatado o poder político com o fim da ditadura, todo o país teve eleições livres e diretas.

Paraíso começou pela primeira vez sua militância política.

Era necessário que tão importante Distrito, pertencente ao Município de Pirangi, tivesse ali alguns representantes, para defenderem os interesses de Paraíso.

Assim foi que em 1946, Paraíso conquistou cinco cadeiras das onze disponíveis na Câmara de Pirangi.

Os primeiros vereadores de nossa história foram Excelentíssimos Senhores Gustavo Belchior, Antônio Stefano Nascimbém, Moacir Carneiro Magalhães, Jorge Felício Casseb e João Carósio.

À bancada de vereadores de Paraíso, coube a indicação do Sub-Prefeito que durante um ano o Sr. Nicolino Mascaro e substituído por Paulino Alberguini.

Os vereadores naquela época tinham um campo muito limitado de atuação, no que diz respeito a Paraíso, pois eram minoria na Câmara e Pirangi sempre conseguia impor sua vontade.

As estradas na medida do possível eram mantidas em condições aceitáveis.

No ano de 1950, era novamente ano eleitoral e Paraíso conseguiu eleger, como da outra vez, cinco vereadores.

Porém, antes dessa eleição, em 1948, os cinco vereadores primeiramente eleitos, começaram um sério e grande movimento para se conseguir a emancipação política de Paraíso. Além dos cinco primeiros vereadores eleitos, João da Silva Bruno, Paulino Alberguini e Dr. Vicente Buchianeri, integraram tão importante comissão e tudo fizeram pela grande causa que parecia distante, pois o Município de Pirangi não era favorável ao movimento, e queria Paraíso submisso e integrado a seu território.

Não desanimaram mesmo assim. As esperanças estavam vivas e a vitória viria.

Uma lei federal regulamentava as condições para que um distrito pudesse ser emancipado, como hoje ainda o temos; porém, o nosso Distrito se enquadrava nessa lei e tudo então ficaria mais fácil.

A comissão pró-emancipação de Paraíso elaborou um Memorial solicitando à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo que concedesse a nossa tão almejada política.

O memorial foi então entregue ao Deputado Pedro Faganelo, que mantinha compromissos com nossa região, onde recebera votos.

Uma audiência foi marcada com o governador Ademar de Barros. Nessa audiência o governador solicitou que a comissão passasse o memorial ao Deputado Paulo Teixeira Camargo, do PSP, partido do Sr. Governador, pois se isso não ocorresse, Paraíso poderia ficar fora do projeto original do governo que criaria vários municípios.

Soube-se assim que o então Deputado Pedro Faganelo, não estava de acordo com nossa emancipação política, pois Pirangi mais uma vez estava pressionando para que Paraíso não fosse desmembrado de seu território.

Em 1953, foi finalmente aprovado o projeto do Deputado Paulo Teixeira Camargo, que apresentado ao plenário da Assembleia Legislativa, recebeu pareceres favoráveis das comissões daquela Egrégia casa e depois de votada, a matéria foi aprovada.

Com a lei aprovada, a constituição exigia que se realizasse um plebiscito, que foi marcado.

Dentre todos os eleitores de Paraíso que votaram favoráveis à criação do Município, apenas sete votos foram contrários.

Assim mesmo uma grande vitória fora conseguida. Paraíso era mais um município do Estado de São Paulo.

A lei promulgada pelo Governador Ademar de Barros, entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1954.

Paraíso era livre. De hora em diante, o povo escolheria seus governantes. Não mais dependeriam dos mesquinhos favores de Pirangi, não implorariam por um pouco de atenção, poderiam conseguir tudo e transformar a cidade no sonho de seus fundadores.

Era 15 de novembro de 1954. A primeira eleição de Paraíso estava acontecendo, os sonhos se transformaram em realidade.

O enorme trabalho da comissão pró emancipação política chegava ao fim. Os vereadores e demais membros da comissão, viram a colheita da semente que plantara que de ora em diante floresceriam.

 

Foi assim eleito o primeiro Prefeito, o primeiro Vice-Prefeito e nove Vereadores, que juntos lutariam com todas as forças e sacrifícios, para vencerem os desafios que se apresentavam.

Nosso Brasão

Brasão

Nossa Bandeira

Bandeira

Nosso Hino

Autores
Letra: Luiz Carlos Rosa
Música: Aparecido Lúcio Sabião

PARAÍSO teu nome sagrado
Nas cores da nossa Bandeira
Lembras um jardim encantado
Nos rincões da Nação Brasileira.

Os homens que lutam nas vibrações
Dos anseios de progresso não recuarão
E aos que assumirem tuas aspirações
Passarão para a história e te protegerão.

PARAÍSO, bravos te habitam
Lutam por ti os menestréis
Jovens, velhos e crianças
Irmanados nos mesmos ideais.

Vivem por ti nobre e majestosa
Os filhos que cultivam teu solo fértil,
Aram os teus campos máquinas garbosas,
Para colherem a semente de suor varonil.

Cantamos louvores aos teus criadores
Saudamos a todos que te amaram,
Glorificamos aos nossos precursores,
Que transmitiram os valores que ficaram.

PARAÍSO, bravos te habitam
Lutam por ti os menestréis
Jovens, velhos e crianças
Irmanados nos mesmos ideais.